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Me alegro toda vez que concluo uma peça!!!
Esse Blog foi feito para divulgar e apresentar a nossa arte como forma de valorização do potencial que existe dentro de cada ser humano. A minha alma se alegra cada vez que completo uma peça, seja ela: Crochê Irlandês - Patchwork - pintura - escultura - tapeçaria - poesia - poemas - contos...Amo fazer o que faço em todos os estilos possíveis relacionados a arte no geral. Tudo isso se torna em uma boa parte da minha realização. bjos, e aprecie. Luza Costa
Mosaico ou arte musiva, é um embutido de pequenas peças (tesselas) de pedra ou de outros materiais (vidro, mármore, cerâmica ou conchas), formando determinado desenho. O objetivo do mosaico é preencher algum tipo de plano, como pisos e paredes.
A palavra "mosaico" tem origem na palavra grega mouseîn, a mesma que deu origem à palavra música, que significa próprio das musas. É uma forma de arte decorativa milenar, que nos remete à época grego-romana, quando teve seu apogeu. Na sua elaboração foram utilizados diversos tipos de materiais e teve diferentes aplicações através dos tempos.
A técnica da arte musiva consiste na colocação de tesselas, que são pequenos fragmentos de pedras, como mármore e granito moldados com tagliolo e martellina, pedras semipreciosas, pastilhas de vidro, seixos e outros materiais, sobre qualquer superfície. Nos dias de hoje, o mosaico ressurgiu, despertando grande interesse, sendo cada vez mais utilizado, artisticamente, na decoração de ambientes interiores e exteriores.
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BANHO DE CHUVA 11/03/2011
Dias atrás me lembrei que alguém me falava que o banho de chuva não é saudável.
Busquei no diário da minha memória, onde estava escrito essa frase.
Mãezinha ficava brava, mais tão brava que haja coragem para dar uma escapadinha / e de mansinho / quando a chuva começava /e os primeiros pingos d’água caia / corríamos / e nos escondíamos na rua de cima / para receber a chuvarada nos lombos.
Nos lombos / era assim que falávamos / no lugarejo / aonde cresci /
Quando a chuva caía / o cheiro da terra molhada / nos dava um apetite danado / e / chegamos até provar do gostinho da terra numa bocarada que só vendo / isso muito escondido / e quando era descoberto / o cipó visitava nossas costas /
Ela dizia: / se tomar banho de chuva / vai adoecer de gripe / e se adoecer /
Vai cair no cipó / isso entrava / por um ouvido e saía pelo o outro /o bom mesmo / era cair na chuva / o que viesse depois / não nos preocupava muito /isso tudo acontecia às escondidas / as flores / e as árvores / eram nossas aliadas /
A chuva de tempo / fazia as sementes nascerem / crescerem / e florescer /
A chuva fora de tempo / segurava as flores / e produzia os frutos /
As mangueiras / com suas flores brancas / e suas manguinhas pequenas / verdinhas / eram as nossas preferidas /
Manga verde com sal e pimenta do reino / era o que mais gostávamos /
MANGA VERDE COM SAL / é apenas um grau / para veneno / diziam os mais velhos /
Maravilha!/ é desse veneno que gostamos /
Engraçado / não vi ninguém morrer porque comeu manga verde com sal e pimenta do reino /
Mais / o tempo passou e eu cresci / e hoje / quando chove e sinto o cheiro de terra molhada / só me resta à lembrança / da carreira com os braços abertos de um lado a outro da rua estreita do lugarejo / chamado Estreito! / para receber a chuva / e nela / experimentar a liberdade / de ser feliz da forma mais simples que existe/
Era tão natural ser feliz!/ a simplicidade do banho na chuva / fazia-nos / conhecer o verdadeiro sentido da liberdade /
Queria voltar no tempo e ter a liberdade de ser feliz / com apenas um banho de chuva /
Luza Costa.
SEM TÍTULO 02-08-2009.
Fantasticamente / algo irá começar / no começo dessa estrada /
Surpresas / com certeza / acontecerão / mais, faz parte / dessa história /
Incrível / incrivelmente / fantasticamente / maravilhosamente / escrita / pelas mãos / de um destro / escritor /
Escritor / que, aperfeiçoa-se / na fraqueza / e que, quando estou fraco / torno-me forte / esse inigualável pensamento / de perfeição / através da fraqueza / deixa-me confusa / mas, a confusão / logo passa / quando o escritor / com suas mãos / pincela / o retrato dessa perfeição / uma verdadeira obra de arte / fantasticamente / torna-se / o realismo dessa história / cujo título / desaparece / em meio / há tanta / imaginação /
Minha atenção / volta-se / ao parágrafo inicial / onde o final acontece /
Fico imaginando / o quanto vou percorrer / até o término / dessa história / quanto suspense / nada acontece / ou acontece e, torna-se invisível / a meus olhos / de simples mortal /
O tempo / torna-se / terrivelmente ameaçador / desliza-se, como inimigo em oculto /
Posso discerni-lo / porém, não consigo parar / o relógio / com ponteiros “KAIRÓS”/ dispara em uma velocidade / espantosa / e aí, perco o tempo / outra vez / e começo /
Onde o final acontece / um final onde tudo começa / em uma estrada / completamente deserta / há espera do tempo futuro / que, pode está tão presente /mas, incontrolado / por mim /
“KAIRÓS” controlado / pelas mãos desse fantástico / ESCRITOR / cujo nome / representa / O PRINCÍPIO E O FIM /
MULHER 24/02/2011.
Não é pelo fato de ser mulher / que defino esse ser / tão especial!/
Somos singulares / espantosamente / fantasticamente / surpreendentemente / IMPREVISÍVEIS!/
Não somos perfeitas / isso não /
Mas fomos e somos BEM FEITAS!/
Por quê?/
Nascemos e vivemos para gerar um singular plural /
Confuso?/
É isso mesmo / às vezes confundimos / por isso / somos mulher!/
Geramos a mais bem feita OBRA DE ARTE!/
Geramos nós / geramos vocês / geramos... geramos.../
Uma Obra que se chama / VIDA!/
Multiplicada e abençoada e extraordinariamente inexplicável /
A VIDA É INEXPLICÁVEL /
E eu sou esse ser retirada de uma costela singular que se tornou plural /
Isso não se explica /
E se você me pedir uma explicação /
Eu sinto muito / mesmo que isso fosse possível / não te responderia /
Pois sou misteriosamente mulher / ÚNICA!/
Você jamais me entenderia!
Basta apenas me aceitar e me amar /
Assim como sou /
MULHER!/
Luza Costa.
MOMENTOS 05/02/2011.
Há momentos na nossa vida que vendavais sopram com uma fúria terrível/
E pensamos que a queda vai acontecer, e que não vai sobrar nada de você/
Que os pedaços irão se espalhar de tal forma / que será impossível / encaixá-los / em seu devido lugar /
Há momentos que a tristeza bate na porta da alma / e recebe um sonoro / seja bem-vinda!/
É um sentimento profundo / bem no fundo / que extravasa / pelo coração / repleto de dor / terrível /de desamor / desilusão / decepção / frustração /
Há momentos na vida da gente / que é melhor ficar sozinho caladinho / encolhidinho Ali num cantinho escondido / de mim / de todos / de tudo / da vida / do mundo / la fora /
E a gente fica / com uma vontade enorme / de dar o fora / correr pelos vales / desertos / aonde ninguém mais possa te encontrar
Há momentos que você deseja / que nem mesmo / Ele / possa te ver / te tocar / você quer silêncio total / onde possa deixar o teu coração se rasgar / a tal ponto / de você adormecer / e só acordar / depois que tudo passar / e não se lembrar de nada que passou / que te fez chorar / sofrer /
Você pode até dizer que sou louca / desvairada / alucinada E daí? /
Todos nós somos um pouco disso tudo / eu apenas assumo o que sou /
Já vivi momentos como esses / momentos escondidos / trancada /
No cômodo mais reservado da minha alma / aonde ninguém era autorizado a entrar / e participar / da minha situação dramática / e escandalosamente deprimente /
Aonde não existia / sonhos / possibilidades alternativas /
Nada que pudesse me animar /
Momentos em que os meus pedaços simplesmente espalharam-se /
E fiquei sem saber quem era quem / nesse quebra cabeça de alma estralhaçada
Mais foi em um desses momentos que você me encontrou / você estava lá /
E me fez sentir como uma criança / quando se esconde dos pais / desejando / ardentemente / ser / encontrada e acalentada / embalada / amada /
É nesses momentos que você ouve o Pai cantar uma canção de ninar / e te toca /
No mais profundo / bem no fundo / e misterioso / cômodo escondido / no interior da tua alma/
Luza Costa.