quinta-feira, 17 de março de 2011

CLAMOR

CLAMOR

Ouço o barulho de uma gigantesca onda, em contraste com a tranquilidade do momento.
O som das águas movimentando-se causa-me, a sensação de nascimento.

Nascimento que, no silêncio apresenta-se, como o som de muitas VOZES!

Que vozes são essas, que soam de forma silenciosa?
É no silêncio que ouço o som de uma orquestra preparando-se, para o nascimento.

Notas que se preparam, compondo uma música, que no silêncio, traduz um sentimento escondido em um lugar, onde só ELE pode chegar.

Música entoada, através de pinceladas escritas por mãos que retrata o sentimento escondido na alma desse ARTISTA!
Mãos que dançam, em sintonia ao sentimento do momento.
As notas... o movimento das mãos... aos poucos vão criando forma, tornando-se em o retrato desse sentimento do momento.
Momento escrito e entoado, através de mãos que, pintaram em silêncio, o CLAMOR de MUITAS VOZES!
Que sufocadas estão!
VOZES que no silêncio, conseguem transmitir um sentimento que, se torna conhecido, através de mãos que, interpretam com clareza, o sentimento de alguém que, no silêncio, apresenta sua VOZ, como o som de MUITAS ÁGUAS!

INCOMPARÁVEL ao ponto de mostrar-se a mim!
Na fenda da rocha!
Apenas pelas costas.

Alguém que no silêncio... revela-me, que o que vejo hoje, por espelho em enígma... em breve, o verei face a face.
E o que agora conheço em parte, em um futuro próximo, conhecerei como também sou conhecido.

No silêncio... ELE virá!
Já ouço a sua VOZ... chamando-me...
VEM! Amada minha...
Noiva minha... VEM!

Luza Costa.

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amável, importante, bacana